sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sherlock S03 E02 The Sign of Three – Ante estreia – A opinião do site Sherlockology

Apesar de The Sign of Three (O Sinal dos Três), o 2º episódio da 3ª temporada de Sherlock só ter a sua ante-estreia no dia 5 de janeiro (o dia da sua estreia na televisão), algumas pessoas, como a equipa do site de fãs Sherlockology, tiveram já acesso ao episódio, de forma a darem aos fãs uma crítica, completamente livre de spoilers, alguns dias antes da estreia.
A tradução encontra-se a seguir ao corte.




Um invulgar e único episódio de Sherlock, O Sinal dos Três é um episódio complexo, arrancador de rugidos e extremamente engraçado, que leva a série a um território totalmente novo, mas preserva muitos dos elementos que nós adorámos no passado.

Não é segredo nenhum de que o segundo episódio da terceira temporada se centra no casamento de John Watson e Mary Morstan. Isso constitui a estrutura da narrativa e cenário, com todo o episódio entrando e saindo constantemente de uma porção importantíssima deste feliz dia, através de uma complicada estrutura ramificada que conduz as personagens, e nós, a situações totalmente inesperadas. Talvez mais do que qualquer outro episódio de Sherlock, este exige ser revisto, de forma a podermos apreciar totalmente a natureza complexa dos eventos que nos são apresentados. Pela primeira vez na história da série, o guião é creditado a todos os três escritores, com Steve Thompson a liderar, e elementos dos estilo de cada um evidentes durante todo o episódio.

Seguindo O Carro Fúnebre Vazio, o ênfase mantém-se na relação das personagens. Há uma excelente interacção entre os actores secundários e um genuíno aprofundamento da relação entre John e Sherlock, tudo muito bem representado por Benedict Cumberbatch e Martin Freeman. Os eventos no fim de O Carro Fúnebre Vazio solidificaram-nos. Apesar de nós já nos termos habituado à noção de que estas personagens existem nos dias de hoje, O Sinal dos Três é a primeira vez em que vemos os dois totalmente emersos na cultura social moderna - com resultados surpreendentes e hilariantes que podem resultar em mais pontos de conversa do que qualquer outro no primeiro episódio.  

Tal como o episódio que o precedeu, apesar de existir um caso central à narrativa, ele não é imediatamente aparente, com mais de um terço do episódio a decorrer até ele se revelar totalmente. No entanto, quando isso acontece, é um elemento da história que não foi criado para servir as personagens da mesma forma que a linha de terror de O Carro Fúnebre Vazio foi. Pelo contrário, é um mistério à moda antiga, muito bem construído e escrito, que permite Sherlock e John brilhar cada um de forma única e realça o quão co-dependentes eles são quando colocados em situações perigosas. Mary continua a interagir naturalmente com ambos e aceita extremamente bem as loucas e estranhas aventuras em que os dois se metem.

O Sinal dos Três é visualmente espantoso de se apreciar, incluindo efeitos visuais espectaculares graças ao realizador Colm McCarthy. O episódio inteiro está infundido com momentos de realçar, incluindo uma memorável e linda nova apresentação de 221B, um uso impressionante do efeito de ecrã quebrado e uma dramaticamente diferente forma de visualizar as deduções de Sherlock. Também é desnecessário referir que a banda sonora de David Arnold e Michael Price continua a ser um deleite sonoro, construindo novas definições da pulsação e do dramático que são únicas a este episódio.

O mais amoroso e engraçado episódio de Sherlock de sempre, O Sinal dos Três vê a série a encaminhar-se corajosamente em maiores tons de comédia e temas emocionais. A amizade de Sherlock e John é claramente a frente e o centro desta nova temporada e as explicitas (e implícitas) reacções de Sherlock às alterações na vida de John dão a tudo um sentimento subtil, poderoso e tocante. Mas, apesar de toda a leveza e diversão infundida no episódio, o final traz-nos algumas pequenas pistas do que nos espera no último episódio, O Seu Último Voto, e não podemos deixar de sentir que o humor que definiu estas duas primeiras partes da temporada é uma forma muito consciente e inteligente de contrariar o que está para vir...


Mm, esta crítica contém alguns pontos muito interessantes, não acharam?
Dêem-nos a vossa opinião nos comentários desta mensagem!
PHS.

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